Casas que assustam
Casas que assustam e dao medo.....
ua Apa, ou Apa Street, já foi morada em algumas das mansões mais luxuosas de São Paulo, Brasil. Entre as grandes residências, pode-se encontrar uma casa construída pelo Dr. Virgilio Cezar dos Reis para sua esposa Maria Candida Guimaraes dos Reis. A construção começou em 1912, supervisionada por arquitetos que o Dr. Virgilio trouxe da França. Cinco anos depois, eles completaram o edifício que se tornaria conhecido como Castelinho da Rua Apa, ou o Castelo Pequeno da Rua Apa.
Projetado para se parecer com um castelo medieval no meio da cidade, o Castelinho, de 7.500 pés quadrados, contou com torres e uma torre distintiva que se aproximava da estrutura. No interior, a casa estava adornada com itens de luxo e conforto, de uma escada de mármore a tapetes importados da Índia. O prazer da família de sua nova casa seria de curta duração, no entanto. Dentro de duas décadas da conclusão do castelo, cada membro da família dos Reis estava morto.
O Dr. Virgilio faleceu em 1937, deixando o negócio familiar nas mãos de seu filho mais velho. Acredita-se que um desacordo surgiu entre os dois filhos sobre o que fazer com o negócio, mas o desacordo nunca foi resolvido. Dois meses depois que o patriarca da família faleceu, uma governanta encontrou a viúva do Dr. Virgilio e os dois filhos que morreram na casa em um grupo de sangue.
Dentro de um ano, a polícia anunciou que resolveram o crime. De acordo com sua reconstrução, os dois filhos tiveram uma discussão sobre o destino da empresa familiar. Álvaro, o mais velho, tinha ido para a arma. Sua mãe tentou intervir e, na disputa resultante, Alvaro disparou acidentalmente a mãe e matou Armando, seu irmão mais novo, antes de virar a arma para si mesmo.
Embora esta tenha sido a versão oficial da polícia dos eventos, ela estava cheia de inconsistências. Para começar, dois tipos diferentes de balas foram encontrados dentro dos corpos e, enquanto alguns combinavam com a arma de Álvaro, os outros eram de uma arma diferente que nunca foi encontrada. Além disso, as lesões de Alvaro - dois tiros no peito - pareciam inconsistentes com o suicídio, enquanto sua mãe Maria havia sido baleada quatro vezes, muitas por um acidente.
Uma vez que toda a família estava morta e a lei brasileira não permitia que os membros da família extensa herdassem a propriedade, o Castelo Pequeno da Rua Apa tornou-se propriedade do governo. Posteriormente, permaneceu vazio por anos, languidecendo em negligência - e inspirando mais do que alguns contos escuros. Histórias circulavam que gritos poderiam ser ouvidos da casa cada ano no aniversário dos assassinatos, e um diretor de cinema de terror brasileiro que estava usando a casa como local para um filme teria sido vítima de um acidente não especificado durante o tiroteio.
Na década de 1980, o Castelo Pequeno da Rua Apa, juntamente com a maior parte da vizinhança vizinha, havia sucumbido à decadência urbana. O bairro tornou-se conhecido por suas estruturas abandonadas, lojas de drogas e hotéis baratos onde a prostituição era comum. Muitos desabrigados moravam nas cidades da barraca. Um residente do acampamento era Maria Eulina, uma mulher que mais tarde se tornaria instrumental em salvar o Castelinho, apesar de sua história sombria e misteriosa.
Em 1990, ela apresentou um pedido para ter o edifício, que ela tinha visto com tanta frequência durante o seu tempo de vida na rua, designado como marco histórico. Em 1997, ela obteve permissão para operar um grupo de preservação chamado Mother's Club; Inicialmente, ela operou fora de uma sala de trás no Castelinho, e depois de um prédio anexo ao lado.
Em 2004, o Castelo Pequeno na Rua Apa foi finalmente declarado um marco histórico. Em 2015, Eulina recebeu permissão para levantar fundos e restaurar o castelo de volta ao seu estado original, utilizando como referência as imagens tiradas durante a investigação do assassinato.
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